4º PRESIDENTE DA CDL DE MOSSORÓ, NO ANO DE 1967
Amadeu Vale, como é mais conhecido, foi uma das testemunhas do início da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) em Mossoró; Excêntrico, é um homem diferente. Ainda não escreve no computador, mas pensa, um dia, em escrever parte de sua história. “O que quero mesmo é saúde para prosseguir”, fala e abre uma das portas de seu escritório, no Centro, onde se senta sobre uma confortável cadeira. Cercado de poucos imóveis, num ambiente acolhedor e modesto, como é o seu proprietário. “A fundação da CDLL foi causada da seguinte forma: dois comerciantes antigos daqui, de meu tempo, quando comecei, foram para Fortaleza (Porcino Costa e Raimundo Olímpio), assistir a uma convenção. Quando chegaram da Convenção, me procuraram com o intuito de criar a CDL local. Nesse momento, começamos a fazer reuniões e mais reuniões, a fim de colocarmos a ideia em prática. Com todas as reuniões, então, criamos a CDL. Parece que a primeira ata da primeira reunião está datada de 16de fevereiro de 1963. Foi a primeira vez que nos reunimos como entidade para deliberarmos pontos”, aponta, enquanto rabisca com uma caneta algo sobre uma folha solta de papel. ‘Essa primeira reunião foi decisiva para a consolidação da entidade, enquanto instituição que agregasse e apoiasse os comerciantes locais.
De acordo com José Amadeu Vale,
um dos pioneiros da Câmara dos Dirigentes de Mossoró, das primeiras conversas
até a criação não se demorou muito. O primeiro prédio em que a entidade
funcionou ficava localizado nas proximidades do antigo Banco Mossoró, onde
estivemos por alguns meses e depois fomos para a Coronel Gurgel, até chegar
onde se encontra hoje. Ele foi presidente em 1967 e, em outra oportunidade, em
1972. Em todas essas duas gestões, sempre procurei fazer o possível para que a
entidade aparecesse bem e fosse respeitada. O nosso trabalho era proclamar
falar com as autoridades, principalmente do município, para que fizesse algo
pela cidade. Quando havia algum problema, principalmente envolvendo o Coentro
Comercial, as autoridades eram procuradas pela CDL, a fim de que resolvessem
essas questões. Como se vê, a entidade não era apenas uma associação, um lugar
onde os associados tinham apenas obrigações, mas também lutávamos e continuamos
lutando pelo bem da própria cidade. Interferíamos neste sentido, a fim de
melhorar o próprio município. Acho que esse foi um papel importante desenvolvido
naquele período, frisa. A CDL, durante sua trajetória, sempre foi uma entidades
atuante, estando presente às reuniões importantes e fazendo parte dos debates
da cidade. As autoridades deveriam ter mais participação, mais apreço por este
trabalho, diz.
FONTE – LIVRO CDL 50 ANOS
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